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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Descaso das autoridades com o Patrimônio Histórico e com o Símbolo de Responsabilidade pelo Meio Ambiente

               O aniversário de 176 anos de Itaboraí, festejado no dia 22 de maio de 2009, foi marcado por muitas festividades e, ainda pela visita de autoridades para prestigiar a data. As comemorações tiveram início às 8h da manhã, na Praça Marechal Floriano Peixoto, no Centro, com os Desfiles Cívico Escolares de 17 escolas do município.
                No final da manhã, Itaboraí recebeu a visita do então Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que em companhia da Secretária de Meio Ambiente Municipal, Tânia Parucker, plantou uma muda de Pau Brasil. Esta recebeu do ministro o nome de "Árvore da Esperança". Carlos Minc inaugurou também a 391ª Sala Verde do país e lançou, no município, a 1ª Mostra de Produção Audiovisual Independente de Filmes Ambientais, na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, com a apresentação do documentário “História dos Quilombos”.



Porém, por triste ironia, nesta mesma data, 22 de maio de 2010, a Professora de Ciências,  Josiane da S. M. de Almeida, constatou, através de registro fotográfico, que a “A árvore da Esperança”, que nunca recebeu uma grade de proteção, havia sido pisoteada e quebrada bem junto a raiz.
Além disso, a Professora notou que a placa comemorativa da passagem de Charles Darwin pelo município de Itaboraí estava totalmente pichada, como encontra-se até hoje (cinco  meses depois, sem que nenhuma autoridade tivesse tomado alguma providência).
A expedição "Caminhos de Darwin" partiu no dia 26/11/08, do Jardim Botânico do Rio com destino ao interior, até sábado, dia 29/11/08. Ela percorreu todos os pontos de 12 municípios que o britânico visitou há 176 anos, quando chegou ao Rio de Janeiro no navio Beagle. Itaboraí foi o penúltimo município da expedição. Durante a expedição foram inauguradas placas comemorativas, com mapas do Estado, sinalizando o trajeto de Darwin e observações do seu diário sobre o lugar. A expedição teve como objetivo ressaltar a importância da viagem do naturalista para a ciência, para a preservação do patrimônio histórico e geológico da região e criar um roteiro turístico educacional e científico no Estado.

Mas em vez disso, o que se vê é o descaso! Sem contar que ninguém, até hoje, soube informar na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, sobre a 391ª Sala Verde do país, criada pelo então Ministro Carlos Minc





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