2º Momento do
Projeto Intervenção da Agenda 21 Escolar:
Reconstrução
da horta
O objetivo principal da horta escolar é ser utilizada como foco
integrador das diversas fontes e recursos de aprendizagem, gerando fonte de
observação e pesquisa. Sendo assim, é exigida uma reflexão diária por parte dos
educadores e educandos envolvidos.
Alguns
projetos foram desenvolvidos na escola tendo a horta como eixo norteador.
Porém, devido ao forte calor e outros fatores, a horta da escola teve que ser
totalmente reconstruída. A terra teve que ser arada novamente, por um trator
gentilmente cedido pelo Biólogo e Administrador da Fazenda Sampaio, Luiz Carlos
Couto. Quanto aos equipamentos e insumos para a horta, a escola conta com a
parceria constante do Gestor Executivo em Meio Ambiente da Action Shop Serviços
Ambientais, Arthur Prohmann.
A montagem dos
canteiros da horta foi feita pelo Sr Benjamim e os alunos da turma 901 foram
convidados a semear as primeiras sementes.
Os professores e
demais profissionais da educação estão empenhados em trabalhar os assuntos
relacionados à horta como tema transversal em suas respectivas disciplinas.
A Professora de
Ciências, Josiane, após estudar com o 9º ano a tabela periódica, o ciclo do
carbono, do oxigênio e do nitrogênio, levou os alunos a refletirem sobre a
importância do uso de NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) para a horta e
para as mudas de Pau Brasil, bem como o plantio de árvores para a produção de
oxigênio, principalmente o Pau Brasil, na intenção de preservá-lo para que mais
pessoas da comunidade conheçam esta espécie.
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A Professora de
Ciências, Lívia, trabalhou com os alunos o nome vulgar e científico das
espécies vegetais da horta. O Professor de Inglês, Daniel, incentivou-os a
pesquisar esses respectivos nomes em Inglês e junto ao Professor de Artes,
Antônio Carlos, confeccionaram placas para serem colocadas na horta.
A Professora Eloíza
realizou um trabalho de campo com a turma 2001, acompanhando o plantio, o
desenvolvimento e a colheita das couves-flores. Também participou da elaboração
de suflês e tortas das mesmas para um almoço, com a ajuda da Professora de
Biologia Nádia e da Orientadora Naldiceia.
A horta
orgânica da escola conta ainda com o carinho e a dedicação do Senhor Benjamim
Juvenal de Souza, amigo da escola, que a irriga regularmente e pulveriza
extrato de nicotina (de fumo de rolo) como inseticida sobre as pragas que
atacam as hortaliças.
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3º Momento do Projeto Intervenção da Agenda 21 Escolar:
Primeiras colheitas da horta
O rabanete é fonte de vitamina C e Niacina, além de conter os minerais Cálcio, Fósforo e Ferro. Devido ao seu ciclo rápido de 25 a 30 dias, a primeira colheita feita pelos alunos na horta foi de rabanetes.
O coentro é fonte de magnésio, cálcio, fósforo, ferro, fibras e ácido ascórbico. A colheita das folhas foi feita a partir do momento em que a planta passou a possuir folhas suficientes que pudessem ser colhidas, sem prejudicar o seu desenvolvimento. A colheita foi encerrada quando surgiram os primeiros órgãos que originarão as flores.
A abobrinha contém Fósforo, Cálcio, Ferro e celulose, além de pequenas quantidades de vitamina A, importante para a visão e para a pele, e vitaminas do Complexo B, que ajudam no desenvolvimento e crescimento. A colheita da abobrinha inicia-se 50 dias depois do semeio quando o fruto atinge 20 cm de comprimento.
Foram colhidas também: ervilha, acelga, quiabo, pepino, jiló, salsa, cebolinha. E nos últimos dias foi feita uma linda colheita de couve-flor!
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Almoço com salada de alface: excelente aceitação!
4º Momento do Projeto Intervenção da Agenda 21
Escolar: Merenda com produtos da horta
A alimentação saudável é uma grande aliada para se
viver mais e melhor. Nada como uma quantidade adequada de vegetais e frutas
para ajudar nosso organismo a trabalhar melhor e eliminar as toxinas contidas
nos alimentos gordurosos e com conservantes. Mas atualmente os vegetais e
frutas são minorias na mesa da população, o que faz aumentar o risco de
contrair doenças.
Dispor de uma horta orgânica na escola é o
meio mais seguro de garantir a procedência e o frescor das hortaliças e
temperos para a merenda escolar, além de gerar atividades visando à
conscientização dos alunos para uma alimentação saudável.
Almoço com
mostarda fresca refogada: razoável aceitação por ser pouco amarga. Mostarda
colhida tardiamente: pouca aceitação, por ser muito amarga!
Almoço com salada de couve chinesa: excelente
aceitação, apesar de acharem que era alface! Almoço com suflês e tortas de
couve-flor: excelente aceitação!
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5º Momento do Projeto Intervenção da Agenda 21
Escolar: Confeccionar e distribuir folhetos de divulgação dos ideais
antiqueimadas
O tema das
queimadas urbanas foi explorado em todos os conteúdos programáticos, através de
palestras, apresentação de vídeos e confecção de panfletos, como trabalho de
base, objetivando que os alunos passem da condição de observadores e imitadores
de ações indevida para a condição de críticos vigilantes e propagadores do
ideal antiqueimadas (artigo 193, inciso XV da Constituição Estadual: cabe ao Estado promover ações para a
educação ambiental e a conscientização pública para a preservação, conservação
e recuperação do meio ambiente).
O projeto
contou com a parceria dos agentes de endemias (antiga SUCAN), que utilizam o
CIEP como P.A. (Posto de Abastecimento), local base onde o supervisor da equipe
decide qual será o trabalho do dia e onde ficam guardadas as bolsas e os
materiais usados.
Foram
confeccionados cartazes e folhetos de divulgação dos ideais antiqueimadas, a
fim de transformar a realidade do local
em que vivem. Os folhetos foram
entregues aos moradores que foram encontrados e outros foram deixados na caixa
de correspondência dos moradores próximos de cada queimada.
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Fazer com que os
alunos se tornassem multiplicadores deste ideal, através de conversas com seus
pais, vizinhos, colegas e amigos, revertendo o cenário reinante, de modo a
converter as queimadas em exceções esporádicas ao invés de regra generalizada;
reconhecer que as árvores melhoram a oxigenação do ar; reconhecer a importância
do Pau Brasil para a nossa história e ter a horta como laboratório vivo,
gerando fonte de observação e pesquisa, foram os grandes norteadores deste
projeto.
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